segunda-feira, novembro 28, 2005

vento

Sinto o vento trespassar-me, como uma faca que desventra o meu ser, como um soldado que mata minha alma, como um mórbido nada que me preenche e, no vazio encontro o que não sou, o que deixei de ser, encontro o nada que sou e tudo que não sou.
Sou vento também, sou faca e sou soldado. Sou morte e sou vazio, sou um tudo que nada é, sou o ser que não é.
És tu, vento que me trespassa, uma dor ou um ser? És tu, dor que me cobre, parte de mim que não existe? És tu, vento que contemplo, um som de dor e prazer, que fugindo me encantas, que sorrindo me feres, que vivendo me matas, que morrendo me levas, que amo, que quero, que vivo, que vibro, que trato, que deixo, que me fazes dizer foge, encanta-me, sorri-me, fere-me, vive, mata-me, morre, leva-me contigo, brisa do ser que é vazio e é arma, que é som no silencio das palavras proibidas!!



iel_b

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

olha a outra passou-se... agora deu-lhe pa poesia...lololol...
sabes ke podes contar sempre comigo...principalmente nos bons momentos..dissete no porto e nao me canso de te dixer..
estou aki po ke der e vier..
gotu mt de ti maninhu
portate bem :P

segunda-feira, novembro 28, 2005 4:45:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Afinal o Nosso Iel B revela tudo menos futilidade!
Continua que temos potencial aqui... Mto bom mesmo, encantado de descobrir a tua veia poeta

segunda-feira, novembro 28, 2005 4:53:00 da tarde  
Blogger swain said...

Até custa acreditar que foi escrito por ti...mas gostei...mais de umas partes k outras mas uno no seu conjunto.Esse vento nada mais é do que a vida da qual nao podemos fugir.continua

segunda-feira, novembro 28, 2005 11:37:00 da tarde  

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