domingo, maio 14, 2006

“Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa”, porque o real não é possível e o certo é sempre desconhecido. Assim a certeza da realidade se esbate na impossibilidade do desconhecido, como Lancelot, desconhecendo sua dama, a acha bonita mesmo já não vivendo, na impossibilidade de saber que esta morreu por si. Nem sempre fácil de entender, a “vida” depois da morte continua a correr como um rio, desaguando sempre no mar, e na infinita vergonha do passado no futuro, ouvimos o som de uma voz junto à nossa pele deixando-nos levar por ela. Assim seja feita a vontade do presente…


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